...Eu dou o nome que eu quero.
Felicidade tem nome? Em certos momentos de nossas vidas, sim. Tem nome. Eduardo, Roberto, Ana, Augusto, Carol, Guilherme...
É fascinante a maneira a qual atribuímos uma carga tão grande a uma pessoa, e ela, por sua vez, não se importa em carregá-la. Divide-se alegrias, sorrisos, lágrimas, medos, conquistas, problemas, momentos, divide-se tudo, acreditando que isso seja a melhor coisa do mundo. Divide-se o coração, a alma, o próprio eu. Essa divisão tem nome. Amar.
Amar reflete em querer bem, em gostar mais do que se imagina, em fazer coisas que nunca havia pensado em fazer, reflete em querer estar perto, querer cuidar, proteger, dar carinho.
Porém antes de dividir qualquer coisa, antes de amar qualquer um, passamos tempos e mais tempos sozinhos, pensando em como é bom ser sozinho, em como é bom não termos de nos importar com ninguém mais além de nós, como é bom vivermos sem dar satisfações, sem ter alguém que vá nos cobrar atenção ou justificativas.
Passado esse tempo, começamos a perceber como é triste chegar em casa e não ter quem abraçar, não ter quem nos ligue ou mande uma mensagem inusitada durante o dia. Como é triste não ter a quem dar carinho, a quem cuidar, não ter quem nos ouça reclamar da vida e depois de horas de falação apenas nos dê um sorriso e diga ‘como você está linda hoje’. Não ter quem nos invada os pensamentos e permaneça lá. Não ter quem nos aqueça quando o inverno chegar, quem enxugue nossas lágrimas, que nos diga que seja eterno enquanto durar.
Dar nome à nossa felicidade pode ser perigoso, pode ser não, É perigoso. Se não durar para sempre, essa pessoa perde um grande status em nossas vidas, não é mais dona de nossa felicidade, é dona de nossa tristeza, motivadora de nossas lágrimas, causadora de danos que nos atormentarão por muito tempo.
Mas se for pra ficar pensando no depois, nas conseqüências, não fazemos nada. Bom mesmo é se jogar de peito aberto na vida e aproveitar tudo o que ela irá oferecer, assim poderemos dizer ‘eu vivi, eu aproveitei, eu corri atrás do que me fazia bem’. Se acabou, não importa, você foi feliz por certo tempo, e nada te impede de ser feliz outra vez.
Minha felicidade tem nome, e a sua?
quinta-feira, 20 de maio de 2010
sexta-feira, 23 de abril de 2010
Voe, mas volte
"Deixar partir, deixar voar. Se te pertencer, retornará."
Mas e quando o que estamos deixando ir leva um pouco de nós? Não seria certo, ao menos, marcar uma visita para devolver o que nos foi roubado? Passar pelo sentimento de perda para dar valor? Mas e quando o que nos foi tomado era tão valorizado quanto nós mesmos? É justo, então, sofrer essa separação?
Quando era pequena, sempre disseram para que eu segurasse firmemente minhas coisas e aqueles que amava, para que eles nunca se afastassem de mim. Mas meu medo era diferente. Meu medo era de que se eu segurasse alguém ou alguma coisa muito forte, eu seria levada junto.
De fato, aprendi a deixar, simplesmente abandonar tudo, deixar que as coisas e as pessoas tomassem seu próprio rumo, sem que eu interferisse. Largar as rédeas, tentando não impor meu mais intimo desejo: mantê-las ali.
Dizem que o segredo é não correr atrás das borboletas, e sim, cultivar seu jardim para que elas venham até ele. Mas e quando nos mexemos bruscamente nesse jardim? As borboletas voam. Por mais que ele seja bonito, elas terão medo de retornar. Justamente assim que me encontro, com um jardim esplendoroso, porém, vazio.
Vejo-as voando por aí. Em jardins talvez não tão bonitos quanto o meu, mas tranqüilas porque sabem que nada irá acontecer, que não terão de voar para longe, por medo. Penso então: mas que chatice! Onde está o perigo, a adrenalina? Enxergo apenas rotina. Como elas mostrarão sua beleza sem voar por aí? Por isso, peço: volte, minha linda borboleta. Retorne para o jardim mais belo que já viste. Volte para onde teu coração irá bater forte e teu ar irá faltar. Volte para onde tu jamais deverias ter deixado.
Mas, antes, pertença-me.
Se é teu, retornará.
sexta-feira, 9 de abril de 2010
Porta Entreaberta
“Portas são encaradas como oportunidades,
e se essas te levarem à perdição?”
O abrir portas é o sonho de tantos, visto como um passo para o mundo, o inicio da trilha em busca da felicidade – embora ainda acredite que essa seja o caminho e não o objetivo – da realização. Insistem em procurar pela tal felicidade, mas que diabos é isso? Pessoas que passam a vida inteira atrás de algo que nem sabem ao certo o que é! Não compreendem que isso é um estado de espírito, algo que se atinge quando temos o coração cheio de alegrias, quando somos bons, gentis, enfim, quando estamos, de certo modo, satisfeitos com aquilo que somos.
Viver para ser melhor também é um bom jeito de se levar a vida.
Perceber quando é hora de mudar, quando é hora de sermos mais do que estamos sendo, de nos doar mais, a hora de calar, de consentir, de arriscar, de falar, de concordar, de acreditar, de brigar, de chorar, de simplesmente... Olhar, viver... Ser.
Porém, têm-se medo de voltar atrás. Medo de que por estarem fazendo isso, serem piores. Serem fracassados ou indecisos. Querer reabrir uma porta é difícil. Por isso, mantenho todas minhas portas entreabertas.
Fechar-me para uma idéia, para uma oportunidade, é como perder um rastro ou até mesmo uma trilha, é como deixar de ir por um caminho que ninguém tenha trilhado. É talvez, perder um ponto de vista que futuramente ser-me-ia útil.
Pretendo ir por onde ninguém foi, caminhos já trilhados levam-me a vidas já vividas, a resultados já alcançados, a supostas ‘felicidades’ já sentidas.
Quero o novo. Paredes novas, caminhos novos, novas virtudes, novas esperanças, sorrisos sinceros, alegria a cada passo, e o coração leve. Quero sentir a tal liberdade bater em minha face feito brisa de manhã de inverno, quero sentir a adrenalina correr por minhas veias, quero o arrepio mais profundo, que o prazer mais ardente. Quero o novo, desejo o novo, eu SOU o novo.
Tenho vivacidade, tenho ternura, tenho força, não tenho medo.
Tenho sorrisos, tenho lágrimas, não tenho entrega.
Tenho chances, oportunidades, não tenho problemas que me diminuam.
Tenho portas abertas, não tenho portas cerradas. Porque sei que portas fechadas podem ser um sorriso a menos ou um dia a mais na jornada em busca da sonhada felicidade.
e se essas te levarem à perdição?”
O abrir portas é o sonho de tantos, visto como um passo para o mundo, o inicio da trilha em busca da felicidade – embora ainda acredite que essa seja o caminho e não o objetivo – da realização. Insistem em procurar pela tal felicidade, mas que diabos é isso? Pessoas que passam a vida inteira atrás de algo que nem sabem ao certo o que é! Não compreendem que isso é um estado de espírito, algo que se atinge quando temos o coração cheio de alegrias, quando somos bons, gentis, enfim, quando estamos, de certo modo, satisfeitos com aquilo que somos.
Viver para ser melhor também é um bom jeito de se levar a vida.
Perceber quando é hora de mudar, quando é hora de sermos mais do que estamos sendo, de nos doar mais, a hora de calar, de consentir, de arriscar, de falar, de concordar, de acreditar, de brigar, de chorar, de simplesmente... Olhar, viver... Ser.
Porém, têm-se medo de voltar atrás. Medo de que por estarem fazendo isso, serem piores. Serem fracassados ou indecisos. Querer reabrir uma porta é difícil. Por isso, mantenho todas minhas portas entreabertas.
Fechar-me para uma idéia, para uma oportunidade, é como perder um rastro ou até mesmo uma trilha, é como deixar de ir por um caminho que ninguém tenha trilhado. É talvez, perder um ponto de vista que futuramente ser-me-ia útil.
Pretendo ir por onde ninguém foi, caminhos já trilhados levam-me a vidas já vividas, a resultados já alcançados, a supostas ‘felicidades’ já sentidas.
Quero o novo. Paredes novas, caminhos novos, novas virtudes, novas esperanças, sorrisos sinceros, alegria a cada passo, e o coração leve. Quero sentir a tal liberdade bater em minha face feito brisa de manhã de inverno, quero sentir a adrenalina correr por minhas veias, quero o arrepio mais profundo, que o prazer mais ardente. Quero o novo, desejo o novo, eu SOU o novo.
Tenho vivacidade, tenho ternura, tenho força, não tenho medo.
Tenho sorrisos, tenho lágrimas, não tenho entrega.
Tenho chances, oportunidades, não tenho problemas que me diminuam.
Tenho portas abertas, não tenho portas cerradas. Porque sei que portas fechadas podem ser um sorriso a menos ou um dia a mais na jornada em busca da sonhada felicidade.
domingo, 4 de abril de 2010
Abismo do Ser
Eu, do fundo do meu coração, tenho um orgulho absurdo de ser quem eu sou.
E tenho um orgulho absurdo de transformar tudo o que me dói em poesia.
Prefiro olhar para trás e guardar o que foi bom.
Contentar-me e aprender a viver com o que possuo não com o que poderia ter. Ansiar por acontecimentos e fazer o possível para torná-los realidade.
É melhor olhar para o futuro e saber que, mesmo quando acreditar já ter visto de tudo, a vida ainda pode me surpreender, e que ainda posso surpreender a mim mesma.
Saber que sou capaz do que quero, de chegar ao objetivo estabelecido.
Saber que tenho a responsabilidade de mulher e a ternura de menina.
A vida ainda tem graça, basta fechar bem os olhos e abri-los determinada a ver algo de bom.
Enxergar oportunidades e não problemas. Ver que a vida tem muito a oferecer e que meu sorriso chegará a lugares distantes.
Cair, todos caem. Erguer-se? Não muitos.
Tenho tomado alguns espíritos fortes a fim de me reestruturar.
De estar pronta para a próxima batalha, pronta para encarar o próximo abismo e,
quem sabe,
estar pronta para me jogar nele.
quinta-feira, 25 de março de 2010
Reviver para esquecer?
Lembranças de bons tempos e minhas glórias,
Procurando por fotos para te olhar
Respirando fundo, tentando não chorar.
Olhando pela janela o mundo lá fora
Lembrando como não via chegar a hora
A hora de finalmente poder te abraçar
A hora de o tal príncipe encantado chegar.
Ao teu lado revivi coisas que esqueci
Nunca pensei que pudesse ser tão feliz
Junto a ti iria a qualquer lugar
Sumiria, fugiria, sem pestanejar.
Logo fecho a caixa de recordações
Revive-la é partir inúmeros corações
Pudera eu, a saudade aliviar
Viver-te intensamente, sem medo de amar.
segunda-feira, 22 de março de 2010
Pedra dói?
Dizem por aí que tenho um coração de pedra.
Que não dou trégua a ninguém, não facilito, não ajudo.
Dizem por aí que meu coração é tão frio quanto a neve, que não sabem nem se ele pulsa,
acham que talvez tenha congelado.
Difícil admitir, mas estão certos, em partes.
Ele não foi sempre assim.
Já foi quente, tenro, doce. Pulsava sutil, delicada e alegremente.
Acontece que o inverno chegou, você se foi, tudo mudou.
As flores murcharam, a lágrima caiu, a dor irrompeu.
Transformou, trocou tudo de lugar.
A solidão não veio sozinha,
trouxe na trouxa a saudade.
Desde então têm sido assim, me pego olhando nossas fotos e
lembrando meu verão, onde meu coração ainda batia.
Me pego, perdida, lembrando você, escrevo como era de
costume, dizendo na seqüência bem clichê: preciso de você.
Dizem por aí que tenho um coração de pedra.
Dizem por aí que nunca fui feliz.
Assim como sorrisos podem trazer falsidade, nem tudo o que dizem por aí é verdade.
Como pode uma pedra doer? É, não sei mas se for mesmo uma pedra, essa dói.
Que não dou trégua a ninguém, não facilito, não ajudo.
Dizem por aí que meu coração é tão frio quanto a neve, que não sabem nem se ele pulsa,
acham que talvez tenha congelado.
Difícil admitir, mas estão certos, em partes.
Ele não foi sempre assim.
Já foi quente, tenro, doce. Pulsava sutil, delicada e alegremente.
Acontece que o inverno chegou, você se foi, tudo mudou.
As flores murcharam, a lágrima caiu, a dor irrompeu.
Transformou, trocou tudo de lugar.
A solidão não veio sozinha,
trouxe na trouxa a saudade.
Desde então têm sido assim, me pego olhando nossas fotos e
lembrando meu verão, onde meu coração ainda batia.
Me pego, perdida, lembrando você, escrevo como era de
costume, dizendo na seqüência bem clichê: preciso de você.
Dizem por aí que tenho um coração de pedra.
Dizem por aí que nunca fui feliz.
Assim como sorrisos podem trazer falsidade, nem tudo o que dizem por aí é verdade.
Como pode uma pedra doer? É, não sei mas se for mesmo uma pedra, essa dói.
sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010
Facilitar Não Convém
No fundo, bem no âmago, todos nós buscamos o mesmo.
Buscamos a aceitação e um amor no coração. Buscamos alguém que nos faça lutar, gritar, sofrer e querer.
Alguém que nos incite e nos incentive a sermos cada vez melhores. Não queremos alvos fáceis.
Não queremos alguém fácil e simples de se compreender. Não queremos o homem modelo sem defeitos.
Queremos o complicado, o de pouco acesso. Porque nos cansamos do fácil, não queremos sempre pisar no bom e velho piso. Queremos mudança, desejos diferentes, idéias novas, bandeiras levantadas. Queremos janelas novas, pisos e paredes diferentes. Queremos alguém difícil, mas acima de tudo, alguém que nos ame.
Não queremos alguém que balbucie palavras de amor ao vento, queremos frases raras, sinceras e espontâneas no supermercado ou no estacionamento.
Queremos o contato 24h, queremos o impossível, o inatingível. Queremos conhecer a alma, ser a sombra do outro, queremos ser o outro.
Queremos descobrir todos os segredos, descobrir os filmes preferidos, as paixões, o melhor dia de sua vida.
Queremos compartilhar não só os ótimos momentos como também os de maior tristeza e escárnio. Tudo isso porque o amor supera os comentários perversos e a inveja dos outros, os conflitos econômicos, financeiros, políticos, espirituais, entre outros.
Enfim, o amor supera tudo, exceto o próprio amor.
E não queremos por querer, não amamos por amar, não sofremos por sofrer.
É algo além, algo místico, fora de nós ou talvez até dentro demais. Buscamos o mais intenso dos sentimentos, o choro mais verdadeiro, a raiva, o ciúme mais doentio.
Queremos o riso, o olhar, o toque mais suave, mais belo, mais indescritível.
Porque o que queremos está acima de qualquer explicação, conceito e definição. Queremos ultrapassar o próprio coração. Ultrapassar a própria verdade, a própria razão.
quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010
Sorte Grande
E o que é que ela vê nele?
Nossos amigos se interrogam sobre nossas escolhas, e nós fazemos o mesmo em relação às escolhas deles. O que é, caramba, que aquele Fulano tem de especial? E qual será o encanto secreto da Beltrana?
Vou contar o que ela vê nele: ela vê tudo o que não conseguiu ver no próprio pai, ela vê uma serenidade rara e isso é mais importante do que o Porsche que ele não tem, ela vê que ele se emociona com pequenos gestos e se revolta com injustiças, ela vê uma pinta no ombro esquerdo que estranhamente ninguém repara, ela vê que ele faz tudo para que ela fique contente, ela vê que os olhos dele franzem na hora de ler um livro e mesmo assim o teimoso não procura um oftalmologista, ela vê que ele erra, mas quando acerta, acerta em cheio, que ele parece um lorde numa mesa de restaurante mas é desajeitado pra se vestir, ela vê que ele não dá a mínima para comportamentos padrões, ela vê que ele é um sonhador incorrigível, ela o vê chorando, ela o vê nu, ela o vê no que ele tem de invisível para todos os outros.
Agora vou contar o que ele vê nela:
ele vê, sim, que o corpo dela não é nem de longe parecido com o da Daniella Cicarelli, mas vê que ela tem uma coxa roliça e uma boca que sorri mais para um lado do que para o outro, e vê que ela, do jeito que é, preenche todas as suas carências do passado, e vê que ela precisa dele e isso o faz sentir importante, e vê que ela até hoje não aprendeu a fazer um rabo-de-cavalo decente, mas faz um cafuné que deveria ser patenteado, e vê que ela boceja só de pensar na palavra bocejo e que faz parecer que é sempre primavera, de tanto que gosta de flores em casa, e ele vê que ela é tão insegura quanto ele e é humana como todos, vê que ela é livre e poderia estar com qualquer outra pessoa, mas é ao seu lado que está, e vê que ela se preocupa quando ele chega tarde e não se preocupa se ele não diz que a ama de 10 em 10 minutos, e por isso ele a ama mesmo que ninguém entenda.
sexta-feira, 12 de fevereiro de 2010
Vazio do Esquecer
E é quando esvazio meus pulmões que teu nome vem à minha cabeça. Mas seria muito fácil desviar meu corpo dessas poucas letras.
Difícil é, a cada minuto, esbarrar em memórias, pensamentos, lembranças, é ouvir músicas que te lembram, tropeçar em fotos, objetos, e até, às vezes prender-me às histórias, por livre e espontânea vontade. É deparar-me com uma situação que remeta a ti.
Abrir os braços e alçar vôo é muito mais doloroso quando eles ainda estão unidos por algemas. Descobrir-me assim em pleno vôo livre rumo ao chão, quando meu relógio já marcava "tarde demais".
E é quando eu encho novamente meus pulmões que eu percebo que teu nome permanece escrito em mim. É só fechar meus olhos e te ver escrito em minhas pálpebras.
Não te soltei nem soltarei tão facilmente. Se fosse fácil sentir saudades, ninguém se importaria
Saudade vai além de tudo o que já havia experimentado, tem um gosto muito amargo, dá uma sensação de vazio e o inverno é permanente. Muito diferente do que sinto quando estou perto de ti, meu amor. Ao teu lado é como se todo dia fosse primavera, é sentir o gosto doce do amor, é sentir-me completa, é ver luz onde quer que eu vá, ter medo apenas de uma coisa: não aproveitar o bastante meu tempo contigo.
Gostar-me-ia de saber como seguir em frente, sem ter tuas lembranças. Mas não vejo um por que disso.
Se fossem lágrimas, tristezas, mas não, são apenas momentos felizes, talvez os melhores de toda minha existência.
Esquecer o que já me fez bem não é justo, é querer tirar o que há de bom em mim, é tirar tudo aquilo que sempre me deu força para seguir.
É querer esvaziar meu coração, e pedir para viver de tristezas.
E, definitivamente, não é isso que desejo para mim.
quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010
Sweet dreams
Todas as noites eu corro para minha cama com esperança de que talvez eu tenha a chance de te ver. Quando fecho meus olhos, estou fora de mim, perdida num conto de fadas. Você pode segurar minhas mãos e ser meu guia? Você é a canção de ninar perfeita. Em que tipo de sonho eu estou? Você pode ser um sonho doce, ou um lindo pesadelo, de qualquer jeito, eu não quero acordar de você. Alguém me belisque, seu amor é muito bom pra ser verdade.
Meu prazer secreto, eu não vou a lugar nenhum enquanto você estiver aqui, eu estarei flutuando no ar porque você é meu. Eu falo de você em minhas rezas, eu tenho você em todos os meus pensamentos. Rapaz, você me leva longe.
Eu desejo que você esteja lá quando eu acordar para que me abrace de verdade e diga que ficará ao meu lado. Meu prazer culpado, eu não vou a lugar nenhum enquanto você estiver aqui. Tatuar seu nome em meu coração. Desde que você foi feito nem a morte pode nos separar.
Que tipo de sonho é esse? Não sei mesmo. Me perco em você, me perco na saudade que sinto de você. É quase doentia a falta que você me faz.
Saudade é aquilo que fica de quem se foi. Mas, me responda, você volta?
Gostaria de ao menos te olhar nos olhos mais uma vez. Matar essa saudade que me sufoca. Abraçar-te e não largar mais.
Viver finalmente esse sonho, esse pesadelo, esse conto de fadas ou o que quer que sejamos.
Meu prazer secreto, eu não vou a lugar nenhum enquanto você estiver aqui, eu estarei flutuando no ar porque você é meu. Eu falo de você em minhas rezas, eu tenho você em todos os meus pensamentos. Rapaz, você me leva longe.
Eu desejo que você esteja lá quando eu acordar para que me abrace de verdade e diga que ficará ao meu lado. Meu prazer culpado, eu não vou a lugar nenhum enquanto você estiver aqui. Tatuar seu nome em meu coração. Desde que você foi feito nem a morte pode nos separar.
Que tipo de sonho é esse? Não sei mesmo. Me perco em você, me perco na saudade que sinto de você. É quase doentia a falta que você me faz.
Saudade é aquilo que fica de quem se foi. Mas, me responda, você volta?
Gostaria de ao menos te olhar nos olhos mais uma vez. Matar essa saudade que me sufoca. Abraçar-te e não largar mais.
Viver finalmente esse sonho, esse pesadelo, esse conto de fadas ou o que quer que sejamos.
terça-feira, 2 de fevereiro de 2010
Dor pulsante
Saudade é olhar para o lado e perguntar ‘onde está você?’ é ter de abraçar um travesseiro na falta do teu corpo. É olhar para fotos e sentir meu coração bater tão forte e rápido como se estivéssemos naquele momento. É abrir a caixinha de recordações e olhar o que já roubamos de algum lugar, é olhar para tudo que me lembra você.É deitar mas não conseguir dormir. É pensar, pensar e pensar, somente tentar imaginar o porquê de tudo isso.
É dormir e sonhar contigo. É acordar e deparar-me com a realidade inconveniente, o teu vazio. É não saber o que fazer. É não conseguir olhar para a vida e achar outro sentido.É viver questionando-me se tudo um dia dará certo.
Mas calma, o tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim. Um dia ele há de passar, só espero que não demore.
É dormir e sonhar contigo. É acordar e deparar-me com a realidade inconveniente, o teu vazio. É não saber o que fazer. É não conseguir olhar para a vida e achar outro sentido.É viver questionando-me se tudo um dia dará certo.
Mas calma, o tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada batida do ponteiro dos segundos dói como o sangue pulsando sob um hematoma. Passa de modo inconstante, com guinadas estranhas e calmarias arrastadas, mas passa. Até para mim. Um dia ele há de passar, só espero que não demore.
quarta-feira, 20 de janeiro de 2010
Right at the Boarderline
‘Feche seus olhos, isso às vezes pode funcionar’ – disse ele. Não, não funciona, traz a tona o que quero esquecer. Traz instantaneamente teu sorriso, teu rosto, teu jeito, teu gosto. É tudo o que tenho tentado evitar nesses últimos dias. Fechar os olhos definitivamente não é a saída. Quem sabe abri-los? Talvez isso dê um pouco da luz que tanto necessito. Fechar os olhos, limpar o coração, cortar as cordas. Dali para frente só fechá-los por outro grande amor. Libertar-me de tudo que me prende, me desapegar do que foi importante por tanto tempo. Recomeçar. Palavra de ordem. Embora saiba que recomeçar nunca é fácil, ainda mais para mim, que recomeçarei sem querer fazê-lo.
Sou humana? Ou sou estúpida? ‘Você é nova, não quero que perca tempo comigo’, quero perder tempo contigo, mas não, respeito. Decisão sua, problema meu. Seguir a vida sem meu passado. Ação do momento.
’Seja você mesma, é o que importa. Siga tua vida, acredite no destino, é o melhor que podes fazer por nós, no momento. Espero te encontrar por aí, um dia. Espero que eu ainda seja o homem de sua vida. É tudo o que desejo para mim. ’
Dor, dor, dor, mas o que importa agora sou eu, mais ninguém. Vou reconstruir o que está em ruínas e dar continuidade àquilo que chamo de vida.
Ontem não sabia se dependia de mim, de você ou de nós. Hoje vejo que sou obrigada a depender somente de mim.
Obrigada por tudo, enfim, até um dia, quem sabe.
'Me encontre no caminho, bem no limite. É lá que esperarei por você. Eu estarei prestando atenção, noite e dia. Levei meu coração ao limite, e é onde eu ficarei. Não posso ir além disso.'
Sou humana? Ou sou estúpida? ‘Você é nova, não quero que perca tempo comigo’, quero perder tempo contigo, mas não, respeito. Decisão sua, problema meu. Seguir a vida sem meu passado. Ação do momento.
’Seja você mesma, é o que importa. Siga tua vida, acredite no destino, é o melhor que podes fazer por nós, no momento. Espero te encontrar por aí, um dia. Espero que eu ainda seja o homem de sua vida. É tudo o que desejo para mim. ’
Dor, dor, dor, mas o que importa agora sou eu, mais ninguém. Vou reconstruir o que está em ruínas e dar continuidade àquilo que chamo de vida.
Ontem não sabia se dependia de mim, de você ou de nós. Hoje vejo que sou obrigada a depender somente de mim.
Obrigada por tudo, enfim, até um dia, quem sabe.
'Me encontre no caminho, bem no limite. É lá que esperarei por você. Eu estarei prestando atenção, noite e dia. Levei meu coração ao limite, e é onde eu ficarei. Não posso ir além disso.'
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